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PLÁGIO É CRIME



POEMAS REGISTRADOS




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Morte

Saudade jorra neste leito
o veneno do seu beijo
Morte voa pelo tempo
leva o beijo, o desejo
Desperta a alma e seus anseios
do medo ela foge
do desejo se esconde
Vagueia no relento
onde a morte nos acode
 
 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Filhos da noite

Quando a noite cai
nasce do martírio
o verdadeiro ódio
Pelo desamor, pelo rancor
Nesta estrada escura
onde nos perdemos
em todas as lágrimas
que nunca merecemos
me perco no relento
no doce do seu veneno
Filhos da noite somos nós
desalmados pelo vento
e amados pelo sofrimento

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Desejo desalmado

Das trevas eu ressurgi
desenterrada pelas sombras
que me guiaram até você
Mergulhada em seus olhos azuis
Olhos profanos, desejos insanos
Que os céus não me castigue
Seu desejo em mim sobrevive
Meu coração por ti se divide
meu corpo será seu
minha alma será minha
Desejo desalmado
Implora para estar ao seu lado

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Romance das Trevas


                     
Acordando do passado, os morimbundos vem me perturbar, me empurrando para as lembranças de um tempo onde o sol em seus olhos brilhavam, sua pele simplesmente emocionava e chamava aquela lua que por ti zelava. Despertando loucamente nas noites infernais onde os mortos já não me assustam e os pesadelos me fortalecem. Permaneço na vida miserável, vida que construí, pagando pelos pecados, pela maldita que sou. Vivi para te esperar e um dia superar todo o desprezo de quem um dia me amou. As sombras do meu pensamento vem a minha alma cutucar, posso sentir seu coração em minha cabeça pulsando, posso sentir o odor que deixaste para trás anunciando todo o seu ódio. A carnissa podre da temida criatura ressurgida na floresta negra mostra todos os sentimentos que recaem no teu ser. Acreditei em ti até o fim dos meus dias, no fundo das minhas fantasias. Na dolência dos últimos anos... O Apocalispse me apagará, jogando longe todo o meu sangue, este que um dia irá te cegar. Fugindo de mim, renegando o meu amor, eu juro que não pude vencer os instantes desalmada a te amar.Hoje os demônios me possuem, exorcizam minha alma. Aos prantos me entrego, nos dias mais torturantes, pelas mentes mais obscuras. Me elevo a visão dantesca do meu corpo caído e os espíritos me cospem para o infinito,na esperança de encontrar um lugar melhor, onde não exista este rancor, onde a paz reine sobre todos os suicidios. Vagando pelo cemitério, na penumbra da noite, a ti minha alma entreguei, corri para o precipicio e por ti eu me atirei. Bebi do teu sangue e com os abutres, da tua raiva eu escarrei. Nada cura minha dor, nem mesmo a fúria do Senhor das profundezas... este que o fará se redimir, lhe mostrando que quando se jura amor eterno, este é para sempre.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Louca Abstinência

Sigo as sombras que me cercam
Amo aquele que me possui
Suicídio perfeiro
É o demônio do seu jeito
A paz ele me tira
e minha mente pira
O desespero me consome
Não pude ouvir o seu nome
Louca abstinência
me cura de tanta demencia
São as vozes que sussurram
as loucuras que não mudam
Suicídio perfeito
Descansando em seu peito

Anjo caído

Me perco nas noites frias
noites onde jamais eu saberia
de onde vem este sangue
que em mim escorre
e essa dor que nunca morre
Me perco nos olhos daquele
que em mim permaneceu
Me encontrou, me amou e morreu
Anjo caído que se foi
no abismo se afundou
com o seu profundo rancor
Consigo ele me levou
Agora, noite fria
Agora, ninguém dorme
Com ele eu caí
Por ele eu morri
Noite fria nos matou
Nosso amor não aguentou
e com o vento se perdeu
Oh, meu anjo... já morreu

Paranóia

Olhos mortais sugam
a fumaça que lhe sufoca
Na vida, na brisa
nunca desejei estar morta
Perdida nos vícios
e na fraqueza divina
Olhos negros nunca duvidam
A paranóia que lhe acerca
Ignorando as preces
daquele que não merece
Na vida, na brisa
Eternamente na paranóia

Doce lâmina


Doce lâmina que me corta
ela diz que me conforta
afunda em minha pele
e com muito prazer
ela me fere
Se alimenta do meu sangue
e sorri com a minha dor
Ela jura que assim
apagará o meu rancor
Doce lâmina, eu te amo
doce lâmina, eu te chamo
Corte o meu pulso
apenas por impulso
Aprecie o meu sangue
e prometa que vá embora
Não preciso de você
não mais agora

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Meus demônios

Nesta manhã sem ti
eu juro meu amor
que ficarei aqui
Por ti eu nunca morri
apenas sorri
Neste dia silencioso
em meu coração
te guardarei de novo
Mesmo sem você
desta vez não vou perder
este amor que construí
E os demônios que me perseguem
eu juro meu amor
eles não conseguem
desfazer o nosso segredo
e por você, amor
Eu juro, eu tenho medo 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O passado

Do passado acordarei
e enfim recordarei
tudo aquilo que vivi
Em seus olhos me verei
e contigo enterrarei
este mundo onde te perdi
Meu passado eu não reneguei
e por ti eu superei
Muitos anos se passaram
mas os sentimentos não mudaram
Por você eu matei
e por você eu morri

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Morte Lenta

Triste tarde de agonizar
o sol aquece a minha dor
Me faz lembrar do teu nome
e sua morte lenta que me consome
sua doença me mata aos poucos
Desejamos ser loucos
para juntos esta vida enfrentar
e na tarde em que você partir
Será aquela que me fará chorar


De:Lê
Para: N

domingo, 3 de julho de 2011

Vá em paz

Derramei sobre o teu corpo
as lágrimas de um adeus
 lágrimas reprimidas de um ser
que nunca pode lhe dizer
Vá em paz, até o último amanhecer
Manhã de luto, sem você
Que a sua alma veja este poema
e cure todo o mal que lhe afetou
Neste corpo morto onde te vejo
Só peço que descance em paz
e que a chuva leve consigo
toda a dor que a vida lhe causou


De: Lê
Para: Y

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desiludida

Como um sacrifício
Entrego-lhe este coração
Que já não bate mais
Sem o toque de suas mãos
Para o meu desatino
Entrego-lhe esta alma
Desiludida, destruída
Por uma vida sem calma
E para sua alegria
Digo adeus, eternamente
Nunca quis te perder novamente
Sempre quis que me
Amasse loucamente

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sonhos de menina

Enterrarei para sempre
Os meus sonhos de menina
Nunca me disseram
Que a vida podia ser fatal
E que os sonhos não se cumprem
Como uma maldita profecia
Onde o mal prevalece
A solidão já me alcançou
E minha sombra se cansou
De tentar me acompanhar
Enterrarei a minha sombra
Em busca da liberdade
Para esquecer os sonhos
Para viver a realidade

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Submundo

Entre as sombras do meu aconchego
Procurei por sua alma
Guiada pelas vozes da escuridão
Alucinada pela luz de seus olhos
Senti na pele um arrepio
Sua alma fria me tocava
E me puxava para o além
Num submundo de pecados
Onde ninguém mais respirava
Enfrentei os deuses das profundezas
E sua alma me esqueceu
Fui deixada para trás
Abandonada na penumbra da noite
E esquecida na memória
Daquela alma que não tem paz
Reneguei a minha vida
Para contigo permanecer
Mas acordei e me vi só
Em mais um amanhecer

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jardim de flores mortas

Cai a noite em meus olhos
Fui cegada pela escuridão
Neste jardim de flores mortas
Não pude ver a imensidão
Deste amor, neste ódio
Não pude ouvir o perdão
Sozinha na noite
Fecho os olhos e peço
Teu rancor é a minha prece
E que volte o sol um dia
Alimentando ainda mais
A minha nostalgia
Que não morre, não padece
Desejo que este ódio me solte
Desejo que você um dia volte

segunda-feira, 28 de março de 2011

Confusão Mental

E na dolência que me entrego
me faço suplicar pelo seu afeto
dando ênfase a minha dor
no mais sigiloso sentimento de amor
vivenciando uma certa confusão mental
mesmo nos dias mais ordinários
nossa convivência unânime
partilhavam dos mesmos pensamentos insanos
pois até na crise da longa distância
nossos corações se encontram separados
mas se unem sob um mesmo crepúsculo
e que ninguém ouse presenciar o meu brado
para nunca revelar o malefício causado
por tanto querer te amar

quinta-feira, 24 de março de 2011

O peso de uma vida


O chão está vermelho
Tomado pelo sangue
Do meu suicídio
Agora tenho eu um abrigo
Desejo que os seus pés
Se manchem do meu sangue
Que suas mãos carreguem
O meu corpo e sinta agora
O peso de uma vida
Jogada fora
Neste mundo de ilusões
Que não pertence a ninguém
Desejo ouvir o seu Amém
Para que eu possa
Descansar em paz
Pois agora em meu abrigo
Sei que não corro mais perigo

Triste ilusão

Ficam na memória
Tardes quentes, ensolaradas
Lembranças de um tempo
Que valeu a pena
O sol refletido em seus olhos
Me dizia que esse tempo
Nunca acabaria
E que tudo seria eterno
Me deixei levar por seu olhar
Que agora nega esse passado
Diz que tudo foi pecado
E que na vida tudo acaba
Desabafo essa tortura
Numa lágrima ardente
Invade o inconsciente
E diz que tudo voltará
E que posso abrir os olhos
Que você estará lá
Triste ilusão
Tudo foi em vão

Misericórdia

Choro por não estar contigo
No momento que mais preciso
Não posso esquecer aquela despedida
Fecho os olhos e ainda vejo sua partida
Nossa pureza, nossa inocência
Vítima de um mundo obscuro
Calando o último suspiro
Engolido na alma de um pobre esquecido
Vidas afastadas, vidas definidas
A saudade que nos faz chorar
É o amor que nos faz implorar
Ajoelhar e rastejar
Misericórdia!
Choro por não estar contigo
Choro por já ter me esquecido

quarta-feira, 23 de março de 2011

Saudade Obsessiva

Nostalgia de hoje
Deixa-me no peito
Um enorme vazio
Que não pode ser preenchido
Com a sua ausência
Quando a música tocar
Você aqui vai estar
Me livrando desta depressão
Nascida numa obsessão
Saudades de um passado
Que vive no presente
Me afogo nas lembranças
Que me fazem pensar em ti
Por favor, me diga que estará aqui
Oh, amor
Livrai-me desta vida depressiva
Livrai-me desta saudade obessiva

Meras Lembranças

Ando pelas ruas desertas
Onde nos encontramos
Foi naquele tempo de paz
Que nós nos amamos
Ando pelas ruas escuras
Onde agora vejo seu vulto
Numa simples alucinação
Posso ouvir a sua voz
E sentir meu arrepio
O medo daquele lugar
Traz na mente
Meras lembranças
De dias tão especiais
Viverás eternamente
Pelas ruas que passamos
E de mim não fugirás
Será meu grande amor
Por anos e anos

Nunca mais

Sinto muito por me perder em ti
Minha alma já não é a mesma
Todo seu desprezo me deu a certeza
Nunca mais sentirei o seu toque
Nunca mais verei a beleza
De um ser que me fez forte
Com você eu tive sorte
Reneguei toda a maldição
Mas agora vivo na escuridão
Seu adeus foi o meu fim
Nunca mais voltará para mim

segunda-feira, 21 de março de 2011

Luar

Diante aquele luar
Podia ver nossa união
Almas que se encontravam
E se tocavam entre as
Promessas feitas
E por sua boca desfeitas
O tempo que acabou
Não podia mudar o que foi dito
Nosso amor foi um mito
E diante o luar de agora
Minha alma sozinha chora
E pede para as estrelas
Que um dia eu te veja
E jogue para o alto
toda minha tristeza

Minha História

Cicatrizes do tempo
 Deixam pelo corpo
Marcas de um alguém
Que não mais vejo
Lágrimas da vida
Molham esta face
Reprimida, esquecida
Aqui, por ti
Sua pele, minhas cicatrizes
Seus olhos, minhas lágrimas
Nossas vidas, minha história
Esquecida, falecida

Amanhã


Amanhã
Não serei mais eu
Devolverei o teu coração
Que todo esse tempo
Nunca foi meu
Cairão as minhas lágrimas
Que um dia já te pertenceu
O sangue que derramo agora
Mancha a minha lápide
Chama os abutres
E que o mal não me perturbe
Amanhã, você
Amanhã, eu
Mais um dia que não valeu

sábado, 19 de março de 2011

Desejo profano


O pecado que me toma
Me chama e me leva
Aos seus braços
Desejo profano
Realidade distinta
Seus olhos me dizem
Tudo que eu desejo
Sua boca me chama
Para o seu beijo
Nossa união
Nosso segredo
Meu desejo profano

O último Adeus

Escrevo-lhe agora o último adeus
O destino quis que fosse assim
Tivemos tempo, tivemos palavras
Deixamos para trás uma história
Amor-amigo, para sempre
Que este coração um dia te esqueça
Que este sentimento um dia apodreça
O que não era para ser, nunca será
Nem mesmo no dia mais bonito
Amor-amigo, eu te amo
Que esse tempo um dia volte
Que eu sonhe e nunca mais acorde
E implore para o tempo
Que eu nunca mais te perca
Amor-amigo, é amor até a morte

Sem você

Pobre alma que lhe suplica
em querer de volta
Tudo que foi perdido
Dentro deste coração tão ofendido
Por sonhar tanto com um desejo
O seu beijo...
Pobre vida em mil pedaços
Ao te seguir e não alcançar os seus passos
Deixando outra lágrima escorrer
E nunca desistir de te querer
Maldita distância que nos separa
Pior é o tempo que passou
Pobre de mim... sem você
Apenas um amor que não ressucitou

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Divino Engano


Desconheço aquele
Que um dia me fez sorrir
Divino engano
Apenas para me ferir
Desconheço a morte
Que um dia me tomará
Me seduz agora
E mais tarde me levará
Surgirá no último instante
Do arrependimento
Divino engano
Vivido no momento

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Oração mórbida

Ao fechar os olhos
Vejo imagens cabulosas
Imagens que ninguém
Deseja ver no meio da noite
Ouço vozes, ouço gritos
São gritos de desespero
Ou talvez seja o canto das trevas
Em meus delírios do sono
Me aproximo da morte
Através de imagens fúnebres
Vejo túmulos, vejo santos
Vejo lápides, vejo flores
Esta é a visão que tenho
Nos meus sonhos de horrores
Desperto rapidamente
E faço uma oração mórbida
Ao invés de pedir vida
Eu peço a morte



sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Champagne

Pegue sua taça
E vamos agora brindar
É noite de ano novo
Vamos recomeçar
Olhe para o céu
E veja os fogos de artifício
Agora chore e se arrependa
Pelos pecados cometidos
O ano se passou
Mas sua consciência não limpou
Então chore outra vez
Por mais um ano que chegará
E muito tapa na cara
Ainda levará
É errando que se aprende
E sua vida pode mudar de repente
Beba sua champagne
Mas cuidado para
Não se engasgar
Porque você nunca sabe
O que está por vir
Então procure não comemorar

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Maldito Natal

Não há natal que me faça esquecer
Meu tormento
Nem mesmo o dia mais esperado do ano
Em que as pessoas se reúnem
Apenas por obrigação
Maldito natal
Que faz transparecer a falsa alegria
Numa ceia ridícula
Cheia de luzes que ferem os meus olhos
E despertam minhas lembranças ruins
Que tento esquecer
Abraços e sorrisos
que dão vida a minha fúria
Dia de desgraça
Que sempre termina aos prantos
O velho pançudo chega para à todos alegrar
E traz com ele temíveis recordações
Para minha vida infernizar
Natal horrendo
Nascimento de Cristo e morte minha
Acontecimentos opostos
Que chegam todo ano para me afrontar

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Falsas promessas

Seus olhos tristes me dizem
   assim como o tempo
nosso amor vai esfriar
O céu vermelho denuncia
um dia o mundo pode acabar
E o que nos resta é esperar
Nada mais sobrou
Nem se quer um pedaço
da vida perfeita
que um dia você me jurou
Falsas promessas
revelaram sua verdadeira face
Nosso amor faleceu
Não espero mais nada
para este coração ateu