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PLÁGIO É CRIME



POEMAS REGISTRADOS




terça-feira, 15 de novembro de 2011

Morte Lenta

Triste tarde de agonizar
o sol aquece a minha dor
Me faz lembrar do teu nome
e sua morte lenta que me consome
sua doença me mata aos poucos
Desejamos ser loucos
para juntos esta vida enfrentar
e na tarde em que você partir
Será aquela que me fará chorar


De:Lê
Para: N

domingo, 3 de julho de 2011

Vá em paz

Derramei sobre o teu corpo
as lágrimas de um adeus
 lágrimas reprimidas de um ser
que nunca pode lhe dizer
Vá em paz, até o último amanhecer
Manhã de luto, sem você
Que a sua alma veja este poema
e cure todo o mal que lhe afetou
Neste corpo morto onde te vejo
Só peço que descance em paz
e que a chuva leve consigo
toda a dor que a vida lhe causou


De: Lê
Para: Y

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desiludida

Como um sacrifício
Entrego-lhe este coração
Que já não bate mais
Sem o toque de suas mãos
Para o meu desatino
Entrego-lhe esta alma
Desiludida, destruída
Por uma vida sem calma
E para sua alegria
Digo adeus, eternamente
Nunca quis te perder novamente
Sempre quis que me
Amasse loucamente

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sonhos de menina

Enterrarei para sempre
Os meus sonhos de menina
Nunca me disseram
Que a vida podia ser fatal
E que os sonhos não se cumprem
Como uma maldita profecia
Onde o mal prevalece
A solidão já me alcançou
E minha sombra se cansou
De tentar me acompanhar
Enterrarei a minha sombra
Em busca da liberdade
Para esquecer os sonhos
Para viver a realidade

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Submundo

Entre as sombras do meu aconchego
Procurei por sua alma
Guiada pelas vozes da escuridão
Alucinada pela luz de seus olhos
Senti na pele um arrepio
Sua alma fria me tocava
E me puxava para o além
Num submundo de pecados
Onde ninguém mais respirava
Enfrentei os deuses das profundezas
E sua alma me esqueceu
Fui deixada para trás
Abandonada na penumbra da noite
E esquecida na memória
Daquela alma que não tem paz
Reneguei a minha vida
Para contigo permanecer
Mas acordei e me vi só
Em mais um amanhecer

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jardim de flores mortas

Cai a noite em meus olhos
Fui cegada pela escuridão
Neste jardim de flores mortas
Não pude ver a imensidão
Deste amor, neste ódio
Não pude ouvir o perdão
Sozinha na noite
Fecho os olhos e peço
Teu rancor é a minha prece
E que volte o sol um dia
Alimentando ainda mais
A minha nostalgia
Que não morre, não padece
Desejo que este ódio me solte
Desejo que você um dia volte

segunda-feira, 28 de março de 2011

Confusão Mental

E na dolência que me entrego
me faço suplicar pelo seu afeto
dando ênfase a minha dor
no mais sigiloso sentimento de amor
vivenciando uma certa confusão mental
mesmo nos dias mais ordinários
nossa convivência unânime
partilhavam dos mesmos pensamentos insanos
pois até na crise da longa distância
nossos corações se encontram separados
mas se unem sob um mesmo crepúsculo
e que ninguém ouse presenciar o meu brado
para nunca revelar o malefício causado
por tanto querer te amar

quinta-feira, 24 de março de 2011

O peso de uma vida


O chão está vermelho
Tomado pelo sangue
Do meu suicídio
Agora tenho eu um abrigo
Desejo que os seus pés
Se manchem do meu sangue
Que suas mãos carreguem
O meu corpo e sinta agora
O peso de uma vida
Jogada fora
Neste mundo de ilusões
Que não pertence a ninguém
Desejo ouvir o seu Amém
Para que eu possa
Descansar em paz
Pois agora em meu abrigo
Sei que não corro mais perigo

Triste ilusão

Ficam na memória
Tardes quentes, ensolaradas
Lembranças de um tempo
Que valeu a pena
O sol refletido em seus olhos
Me dizia que esse tempo
Nunca acabaria
E que tudo seria eterno
Me deixei levar por seu olhar
Que agora nega esse passado
Diz que tudo foi pecado
E que na vida tudo acaba
Desabafo essa tortura
Numa lágrima ardente
Invade o inconsciente
E diz que tudo voltará
E que posso abrir os olhos
Que você estará lá
Triste ilusão
Tudo foi em vão

Misericórdia

Choro por não estar contigo
No momento que mais preciso
Não posso esquecer aquela despedida
Fecho os olhos e ainda vejo sua partida
Nossa pureza, nossa inocência
Vítima de um mundo obscuro
Calando o último suspiro
Engolido na alma de um pobre esquecido
Vidas afastadas, vidas definidas
A saudade que nos faz chorar
É o amor que nos faz implorar
Ajoelhar e rastejar
Misericórdia!
Choro por não estar contigo
Choro por já ter me esquecido

quarta-feira, 23 de março de 2011

Saudade Obsessiva

Nostalgia de hoje
Deixa-me no peito
Um enorme vazio
Que não pode ser preenchido
Com a sua ausência
Quando a música tocar
Você aqui vai estar
Me livrando desta depressão
Nascida numa obsessão
Saudades de um passado
Que vive no presente
Me afogo nas lembranças
Que me fazem pensar em ti
Por favor, me diga que estará aqui
Oh, amor
Livrai-me desta vida depressiva
Livrai-me desta saudade obessiva

Meras Lembranças

Ando pelas ruas desertas
Onde nos encontramos
Foi naquele tempo de paz
Que nós nos amamos
Ando pelas ruas escuras
Onde agora vejo seu vulto
Numa simples alucinação
Posso ouvir a sua voz
E sentir meu arrepio
O medo daquele lugar
Traz na mente
Meras lembranças
De dias tão especiais
Viverás eternamente
Pelas ruas que passamos
E de mim não fugirás
Será meu grande amor
Por anos e anos

Nunca mais

Sinto muito por me perder em ti
Minha alma já não é a mesma
Todo seu desprezo me deu a certeza
Nunca mais sentirei o seu toque
Nunca mais verei a beleza
De um ser que me fez forte
Com você eu tive sorte
Reneguei toda a maldição
Mas agora vivo na escuridão
Seu adeus foi o meu fim
Nunca mais voltará para mim

segunda-feira, 21 de março de 2011

Luar

Diante aquele luar
Podia ver nossa união
Almas que se encontravam
E se tocavam entre as
Promessas feitas
E por sua boca desfeitas
O tempo que acabou
Não podia mudar o que foi dito
Nosso amor foi um mito
E diante o luar de agora
Minha alma sozinha chora
E pede para as estrelas
Que um dia eu te veja
E jogue para o alto
toda minha tristeza

Minha História

Cicatrizes do tempo
 Deixam pelo corpo
Marcas de um alguém
Que não mais vejo
Lágrimas da vida
Molham esta face
Reprimida, esquecida
Aqui, por ti
Sua pele, minhas cicatrizes
Seus olhos, minhas lágrimas
Nossas vidas, minha história
Esquecida, falecida

Amanhã


Amanhã
Não serei mais eu
Devolverei o teu coração
Que todo esse tempo
Nunca foi meu
Cairão as minhas lágrimas
Que um dia já te pertenceu
O sangue que derramo agora
Mancha a minha lápide
Chama os abutres
E que o mal não me perturbe
Amanhã, você
Amanhã, eu
Mais um dia que não valeu

sábado, 19 de março de 2011

Desejo profano


O pecado que me toma
Me chama e me leva
Aos seus braços
Desejo profano
Realidade distinta
Seus olhos me dizem
Tudo que eu desejo
Sua boca me chama
Para o seu beijo
Nossa união
Nosso segredo
Meu desejo profano

O último Adeus

Escrevo-lhe agora o último adeus
O destino quis que fosse assim
Tivemos tempo, tivemos palavras
Deixamos para trás uma história
Amor-amigo, para sempre
Que este coração um dia te esqueça
Que este sentimento um dia apodreça
O que não era para ser, nunca será
Nem mesmo no dia mais bonito
Amor-amigo, eu te amo
Que esse tempo um dia volte
Que eu sonhe e nunca mais acorde
E implore para o tempo
Que eu nunca mais te perca
Amor-amigo, é amor até a morte

Sem você

Pobre alma que lhe suplica
em querer de volta
Tudo que foi perdido
Dentro deste coração tão ofendido
Por sonhar tanto com um desejo
O seu beijo...
Pobre vida em mil pedaços
Ao te seguir e não alcançar os seus passos
Deixando outra lágrima escorrer
E nunca desistir de te querer
Maldita distância que nos separa
Pior é o tempo que passou
Pobre de mim... sem você
Apenas um amor que não ressucitou

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Divino Engano


Desconheço aquele
Que um dia me fez sorrir
Divino engano
Apenas para me ferir
Desconheço a morte
Que um dia me tomará
Me seduz agora
E mais tarde me levará
Surgirá no último instante
Do arrependimento
Divino engano
Vivido no momento

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Oração mórbida

Ao fechar os olhos
Vejo imagens cabulosas
Imagens que ninguém
Deseja ver no meio da noite
Ouço vozes, ouço gritos
São gritos de desespero
Ou talvez seja o canto das trevas
Em meus delírios do sono
Me aproximo da morte
Através de imagens fúnebres
Vejo túmulos, vejo santos
Vejo lápides, vejo flores
Esta é a visão que tenho
Nos meus sonhos de horrores
Desperto rapidamente
E faço uma oração mórbida
Ao invés de pedir vida
Eu peço a morte