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PLÁGIO É CRIME



POEMAS REGISTRADOS




terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nuvem negra

Num mero momento de distração
Eis que surge de repente para me afligir
Uma nuvem negra, pavorosa
Que quase me faz enfartar
Num súbito arrepio de medo
Um susto monstruoso
Um pavor imenso
que me impede de gritar
Nuvem negra, absoluta
será a morte querendo me pegar?
Contorno cinza e interior negro
Negro como minha alma
Que banaliza o meu corpo
Num emaranhado de desespero e agonia
Nuvem negra que passa
E que por um milagre
Consigo sair ilesa
A morte em forma de nuvem
Veio me procurar
Mas não foi dessa vez
Que conseguiu me levar


Sentimento ateu

Eles me pedem para rezar
Mas eu não tenho religião
Eles me pedem para acreditar
Mas eu não tenho fé
Me sinto domada por um
Sentimento ateu
O pentagrama é minha cruz
E por ele rogarei
O cemitério é minha igreja
E nele eu entrarei
Na penumbra da noite
Entre os mortos andarei
Pois à escuridão eu pertenço
As trevas será o meu céu
E lá eu estarei


Luto

Olhe no meu semblante
O desconsolo
de um sorriso tristonho
refletindo o inconsciente
de um alguém
que se sente deprimido
e num ato leviano
devo consolidar
a idéia de nunca
esperar pela salvação
e recebo em troca
um sofrimento imediato
em prol da minha infelicidade
e em meu vestuário obscuro
que de tão dantesco
faz de mim um corpo intocável
e promove uma conspiração
para sempre permanecer em luto.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Meu sonho

Me entreguei para a vida
Na esperança de realizar
O meu sonho
E depois de tanto sofrimento
O ódio me dominou
Me fez esquecer o que eu sou
Enterrei meu sonho realizado
Mas que nunca foi apreciado
Amor bandido, amigo perdido
Num suplício indesejado
E hoje espero que esse amor
Seja sepultado
E o amigo ressuscitado
Vou resgatar o meu sonho
E esperar que um dia
Ele nunca mais seja enterrado


Maldito Amor

Maldito é aquele que crê em mim
Fará uma viagem sem fim
Mergulhando nas profundezas
Do meu rancor
Terá em seu coração
O mais triste arrependimento
Maldito é aquele que crê no amor
Verá o sangue e sentirá a dor
Pedirá para morrer
Toda vez que a noite surgir
Sujará o seu nome
Pedindo para sumir
Maldito, é quem ama
Maldito, é o amor


Cada escolha, uma renúncia

Cada escolha, uma renúncia
Assim quis o destino
Quisera eu que este amor
Durasse para sempre
Não só na mente
Mas também no coração
O que fez não tem perdão
Cada escolha, uma renúncia
E eu escolhi te renegar
Tanto no corpo, como na mente
E mesmo que eu não queira
Inconscientemente terá o meu perdão
Pois sempre viverá no meu coração


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sozinha

Sozinha na vida
Presa numa casa vazia
Não ouço mais passos
Descendo pelas escadas
O vento não sopra
O balanço da criança
Não se move
Tenho fome, tenho frio
Fome de te amar
E frio por não te amar
Não tenho mais sentimentos
A única coisa que sinto
São as lágrimas que escorrem
Sobre um rosto deprimido
E você em seu leito
Dorme como um anjo
Para esquecer de mim
Sozinha na vida
Aqui escrevo as palavras
Que me consolam
São as palavras que me isolam
De um mundo
E me livram de um sofrimento
Tão profundo


sábado, 7 de agosto de 2010

Até que a morte nos separe

Corpo quente, corpo triste
Meu corpo sem o seu não existe
Nossos corpos, nossos olhos
Sempre se encontram
Na alegria e na tristeza
Na saúde e na doença
Até que a morte nos separe
Ou até que alguém repare
Corpos distintos, corpos afastados
Corpos que nunca mais serão desejados

Meu amor, meu desatino

Meu amor, meu desatino
Me ama como um homem
E chora como um menino
Perdão por não poder te amar
Uma linda história de amor
Que acabou porque quis o destino
Lá se foram os nossos beijos
E aqui jaz os nossos medos
Noites quentes, noites frias
Pecados e revoltas
Amor que não tem mais volta
Perdão por fechar a porta
Vá em paz, sem ressentimentos
Ficarei aqui, contemplando
os nossos momentos
Meu amor, meu desatino


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sem Lágrimas

Por tudo que estou vivendo
Eu, sem lágrimas
Tento chorar por ti
Por tudo que nós passamos
Eu, sem você
Tento ser forte
Mas a vida me ensina
Que tudo é em vão
Por tudo que estou perdendo
Eu, sozinha
Tento ficar bem
Essa triste angústia
Apenas se fortalece
Não há volta, não há prece
E o meu amor nunca me esquece
Por tudo que estou merecendo
Eu, sem lágrimas
Definho lentamente
Me entrego a uma lástima
E me enterro profundamente


Apenas vida...

Vida de solidão
Vida sem perdão
Vida a que pertenço
Vida que não mereço
Apenas vida, sem morte
Não tenho sorte
Prefiro morrer
E não padecer


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eu prometo

Te amo e te desejo
Quando lembro do seu beijo
Comigo estará seguro
Amor, eu juro
Me deixe cuidar de você
Não quero mais sofrer
Pela distância e pelo tempo
Amor, eu prometo
Este amor, não será jogado ao vento
Pois te quero como nunca
E espero por você
Amor, é verdade
Meu sangue será seu
Na mais pura lealdade

Salvação

Lápide sem nome
Procure por mim
No mais escuro cemitério
Flores murchas
Ali estou, padecendo
De corpo e alma
Não tem abutre
Não tem verme
Estou sozinha
                Ninguém me quer                
Traga-me a salvação
Para uma vida sem perdão