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PLÁGIO É CRIME



POEMAS REGISTRADOS




sábado, 31 de julho de 2010

Pulsos

Sangro pelos pulsos
Sangro por você
Não estancarei este sangue
Deixarei ele escorrer
Junto com o amor que sinto
Quando lembro de você
Fincarei esta lâmina
Apenas por você
Fincando também
Este amor no coração
Que um dia será seu
Me faço sangrar
Só para te chamar
Beije os meus pulsos
E cure os ferimentos
Fique aqui comigo
E acabe com este tormento


Aquele Beijo

O último beijo
Numa noite especial
Ficou na memória
E fez nascer em mim
Um sentimento infernal
Que sempre me persegue
Quando quero ficar em paz
Aquele beijo...
Seus lábios que me chamam
Nos sonhos e esquecimentos
São aqueles que me acolheram
Numa louca noite insana
O primeiro e último beijo
Me fez obter um desejo
De querer ser sempre a sua amada
E jamais ser abandonada



Noite Fria

Noite fria, te procuro
Vagando lentamente
Na esperança de te ver
Nem que seja só na mente
Noite fria, te desejo
Sonhos e delírios
Quero te abraçar bem forte
E acabar com a saudade
Que em meu peito bate
Olhos que choram
Corpo que sangra
Mãos estendidas no chão
Pedindo a sua ajuda
Querendo a sua presença
Noite fria, noite triste
Que fica só no pensamento


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tudo o que eu não quero

Quando eu morrer
Não quero flores
E nem velas
Não quero ser paparicada
No meu velório
Não quero preces
E nem homenagem
Não devo ser abençoada
No meu enterro
Não quero choros
E nem abraços
Não quero causar tristeza
Na minha lápide
Não quero o meu retrato
E nem o meu nome gravado
Não quero ser lembrada
E nos sonhos e pensamentos
Definitivamente eu não quero estar
E que ninguém pronuncie o meu nome
Para que eu não precise
Mais voltar


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sua Lembrança

Meu corpo que sangra
Ainda sente a sua falta
Definha lentamente
Apagando o que passou
Na minha triste memória
Agora só resta você
Só existe o seu rosto
na frente dos meus olhos
Te vejo e te sinto
Minha alma gelada ferve
Com a sua presença
Meu corpo treme de saudade
Sua lembrança
É a minha fortaleza
Grito por dentro
E chamo pelo seu nome
Onde estás?
Venha me buscar, amor
Não espere o meu tempo acabar


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Amor Platônico

Amor platônico
Que tomou o meu coração
Invadiu a minha carne
E feriu minha alma
Paixão ardente
Que inibiu todos os meus sentidos
Principalmente a visão
Fui cegada e não pude
Enxergar a realidade
Fantasias que habitaram
em minha mente
e despertou o meu pecado
desejos à flor da pele
amor impossível
amor não correspondido
meu corpo, objeto de adorno
para saciar a sede alheia
sentimentos esquecidos
jogados ao vento
sensação que apesar do tempo
não se apagou
permanecerá guardada
 dentro de mim
misturada com o
ódio de te perder

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Um poema pra você

Velarei por este amor
Até o mais triste entardecer
Mesmo com o sangue
Escorrendo até os dedos
Estarei aqui escrevendo
Um poema pra você
Amor verdadeiro
Amor traiçoeiro
Tatuado na pele
E fincado no coração
Será o meu amor
Até não mais querer
E eu seguirei você
Até o sol morrer


terça-feira, 6 de julho de 2010

Suplico

Suplico que não dê ouvido
Aos meus dizeres
Pois as palavras que saem
Da minha boca
Já não têm importância
Eu digo o que penso
E o que eu penso não faz sentido
Penso que a vida não tem valor algum
E que a morte não me faz temer
Penso que o amor não existe
E que o ódio sempre vencerá
Suplico que pare de sofrer por mim
Pois não tenho nada a te oferecer
Eu digo o que vejo
Eu vejo a tristeza que te tortura
E o vício que tem em me amar
Vejo as lágrimas que te sufocam
E a dor que te faz gritar
Suplico que não me ame
E que o amor não existe
E nunca existirá





domingo, 4 de julho de 2010

Fim de tarde

Lindo fim de tarde
Tenho que confessar
Seu eterno sol poente
Às vezes me faz chorar
Me faz recordar um tempo
Onde tudo era perfeito
Esperava pela noite
Lembrando do seu jeito
Sentia o seu perfume
Na leve brisa do entardecer
E quando o dia escurecia
Mal podia esperar o amanhecer
Para em seus braços
De novo me perder
Sentirei a sua falta
E lembrarei de ti
Toda vez que o sol se esconder
Até o corpo envelhecer
E o coração não mais bater
                      

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Menina sofrida

Aqui jaz a dor
Da menina sofrida
Esperando o seu
grande amor chegar
para preencher
uma vida já construída
Aqui jaz o sofrimento
Da ilusão que foi perdida
Na utopia de um sonho
Que nunca foi realizado
Em querer um dia
Ser amada e nunca mais
ser desprezada
Aqui jaz a menina sofrida
Que corta seus pulsos
Para aliviar a tragédia
De um desejo suicida
Em seu pensamento
Viver é pesadelo
Respirar é insuportável
Pois a solidão sempre a domina
     


quinta-feira, 1 de julho de 2010

Psicopata do amor

Quero matar essa distância
Que impede o meu amor
Barreiras infinitas
Que despertam meu rancor
Vou assassinar essa carência
Que em meu peito sobrevive
Cresce, evolui e não morre
Psicopata do amor, eu sou
Pois aquele que amei
Um dia me deixou
Matarei este sentimento
Sem dó nem piedade
Quero viver em paz
Para encontrar a felicidade