Neste medíocre estado de ser
devo eu sucumbir na solidão
desonrei o meu nome
quando resolvi te renegar
ser indulgente
capaz de sempre me perdoar
e diante do padecer
de cada dia
devo eu a minha vida
renunciar
não espero depois de tanto
sofrimento
um dia a vida me recompensar
pessoa indigna eu sou
incapaz de me recuperar
de um rancor noturno
que sempre vem me visitar
e traz com ele muitas lágrimas
num sentimento culposo
de nunca mais poder
te abraçar

Entre as sombras do meu aconchego
ResponderExcluirProcurei por sua alma
Guiada pelas vozes da escuridão
Alucinada pela luz de seus olhos
Senti na pele um arrepio
Sua alma fria me tocava
E me puxava para o além
Num submundo de pecados
Onde ninguém mais respirava
Enfrentei os deuses das profundezas
E sua alma me esqueceu
Fui deixada para trás
Abandonada na penumbra da noite
E esquecida na memória
Daquela alma que não tem paz
Reneguei a minha vida
Para contigo permanecer
Mas acordei e me vi só
Em mais um amanhecer
Submundo... poema meu....
Excluir