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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lar, doce lar

Cabisbaixa saio de casa
Para a luz do dia presenciar
E nessa façanha em que me submeto
Não deixo o ar puro me contagiar
Lar, doce lar
Queria poder em casa sempre permanecer
E a fumaça do meu cigarro inalar
Olhar para as paredes e enlouquecer
E quem sabe talvez
Até me suicidar
E antes do dia terminar
Devo eu ao meu doce lar retornar

Um comentário:

  1. Caramba menina, quanta melancólia suicida! Espero que seja apenas um personagem. Parabéns pelo texto e pelo blog. Um abraço!

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